Marcolino nunca levava nada a
sério, brincava aos amores acreditando ser indestrutível. Amava de olhos
fechados. Acreditava que o melhor da vida eram os mistérios, e viver brincando
às descobertas, saltando livre de amor em amor.
A mãe dizia-lhe: Marcolino tem
cuidado, não faças as coisas assim. Olha que partes uma perna, um braço, ainda
partes a cabeça, olha que vais partir o coração. E tinha razão, foi tudo
verdade, ele partiu.
Ainda hoje ninguém sabe dele.
Casimiro
Teixeira, 41 anos, Vila do
Conde
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