29/04/13

PRESSA


Era uma vez um livro. Um livro pequenino, que de tão pequenino se lia depressa tão depressa que dava para ler com um cruzar de olhar, mesmo a caminhar em menos de um passo estava lido. O tempo passava depressa ao mesmo tempo que se lia aquele livro que de tão pequeno não pesava no tempo das nossas vidas e nele se podiam ler todas as palavras de uma vida, mesmo que fosse uma vida sem pressa.

Paulo Roma, 50 anos, Lisboa

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