Tic-Tac, Tic-Tac… dizia-me o Relógio de Cuco da avó
Guilhermina. Passava horas a ouvi-lo falar, sempre com o mesmo ritmo. Ficava a
olhá-lo encantada, expectante. De repente, lá aparecia o cuco! Que alegria!
Mas, naquele domingo, o relógio falou diferente... um
tic tac afetado, incerto e apardalado! Afinal, era só um ovo de
Páscoa que a avó escondera lá dentro, que o fez falar diferente, como
que a avisar-me que guardava uma surpresa! Éramos amigos, claro está!
Sandra
Évora, 40 anos, St. Ant. dos Cavaleiros, Loures
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