Chegou demasiado tarde. A liberdade não
esperara por si. Deixou-se afundar pelas horríveis garras opressoras da
sociedade, pelos demónios e vozes duvidosas, umas eram suas, outras de
espetadores. Teve uma luz em frente de si, mas ignorou-a, pensou que era mais
fácil e que as vozes se calariam. Não se calaram. E agora, está sozinho e
acorrentado, numa sala escura sem conseguir respirar, desprovido de qualquer ar
ou fonte de vida. Encarcerou-se a si mesmo numa jaula.
Ana Rita, 16 anos,
Odivelas
Desafio nº 134 ― «Chegou atrasado…»
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